Wednesday, July 24, 2013

Música, combustível da vida

Concordo que a música é o combustível da vida e que é também o alimento da alma. Costumava colocar músicas aqui toda quarta-feira sob o título de "Quarta Nota". Acabou que com a falta de tempo o blog ficou desatualizado e essa seção acabou se perdendo. Estou aqui hoje, nesta quarta-feira fria, para corrigir esse equívoco e retomar essas publicações semanais.

E volto com elas de forma mais organizada. Vou eleger um cantor ou grupo por mês e as músicas serão deles. Acho que fica mais fácil de encaixar na minha correria diária se eu restringir um pouco minhas buscas. 

Sim, sinto falta dessa parte do blog. Gostava de publicar as músicas que gosto, comentá-las, deixar mensagens para quem precisasse delas. Por isso estou voltando. Porque melhor que lançar palavras ao vento é lançar notas no ar para acalmar o furacão da nossa alma...

Estamos acabando o mês já e nos resta apenas 2 quartas-feiras para publicações, mas vou publicar assim mesmo. O último show em que estive foi o do Lobão, abertura da Virada Cultural 2013 em São Paulo. Não gosto dele como pessoa, ele tem umas ideias muito furadas, além de ser um tremendo reacionário babaca, mas o show dele é fantástico e as músicas também. Gosto da maioria delas então escolhi duas para publicar no meu blog. A primeira delas é essa:

A vida é doce

Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no
Seu último vestígio, no território, da sua presença
Impregnando tudo tudo que
Eu não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone não
Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no
Seu último vestígio, no território, da sua presença
Impregnando tudo tudo que
Eu não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone não
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura, as sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa,
Tão depressa, tão depressa
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura, as sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressa demais
A vida é doce, depressa demais.
A vida é doce, depressa demais.
A vida é doce, depressa demais.
E de repente o telefone toca e é você
Do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia
Minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega
Que pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressão pré-fabricada
De tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona
E de repente o telefone toca e é você
Do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia
Minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega
Que pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressão pré-fabricada
De tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona
Me perdoa,
Me perdoa, a vida é doce,
Me perdoa, me perdoa, me perdoa...
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura, as sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa,
Tão depressa,
São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura, as sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam
Que nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressa de mais
A vida é doce, depressa demais...
A vida é doce, depressa demais...
A vida é doce, depressa demais...
A vida é doce, depressa demais...


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