Wednesday, March 30, 2011

Semana Musical IV

Dia cinza, quase frio, de preguiça. O cansaço do meio da semana toma conta. A correria que começou na segunda-feira prevalece sem deixar espaço para um suspiro, um segundo sequer de sossego.

Preguiça? E quem tem tempo de ter preguiça? Quem tem tempo de parar para contemplar as flores estando mergulhado no cinza da cidade?

Isso só vai mudar na hora em que pararmos de olhar para o céu buscando um raio de sol e prestarmos mais atenção no chão, naquele pequeno ponto colorido que se multiplica a perder de vista.

Esses pontinhos só existem porque o raio de sol que buscamos existe além do meio-tom urbano, mesmo que não possamos vê-lo.

Capitão de Indústria
Paralamas do Sucesso


Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei

Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Ah, Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar

Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça
Que passa e polui o lar
Eu nada sei
Eu nao vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Ah, Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar

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