Me incomoda viver nessa correria, sem ter tempo para fazer as coisas que gosto. Mas não foi para isso que vim aqui. Afinal, estou escrevendo, não estou?
Já que eu estava falando das fotografias, fui resgatar em uma das minhas agendas da adolescência um poema/acróstico que fiz no ano de 1997. É, faz tempo...
FOTOGRAFIAS
Fotografias. São as lembranças que me restam.
Ocultas em algum lugar do meu coração
Trancadas no mais íntimo do meu ser.
O passado presente em meu futuro,
Guardando momentos tão felizes,
Recordando instantes tão mágicos.
Alma minha perdida nesses olhos,
Fogueira ardente de corpos em chamas,
Indiferentes ao tempo e ao destino.
Amor meu, há muito esquecido.
Somente lembranças nestas fotografias.
Paty - Agosto/1997
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