Não quero mais!
Vou me libertar,
como te libertei.
Vou me entregar
ao vento, ao ar
e nadar
a favor da maré.
Não quero mais!
Não quero amor,
não quero amar.
Entrego as promessas ao mar.
Não quero promessas,
não quero palavras
que se desfazem na espuma.
Não quero castelos de areia,
nem sentimentos
em bolhas de sabão.
Revisto meu peito com uma rocha
e faço um diamante bruto
do meu coração.
(E quem o quizer
terá que provar que o merece.
Amar sozinho é uma opção
deveras dolorosa...)
Eu volto por minhas asas
e retomo a minha vida
como uma fênix caída
que não se entrega nunca!
Paty - outro grito calado numa noite de outubro...
2 comments:
*Andando e parando para ler o texto...*
Oh... ok... fácil resolução....
*pegando a Paty e colocando-a no ombro, dando meia volta e levando ela pra casa.*
A caída fênix logo renascerá, você vai ver.
Querer não é problema nenhum, querida. O problema está nas ilusões, nas desilusões e nas utopias que explodem com o querer.
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