Vivo de extremos...
Na maioria das vezes sou extremamente feliz.
Brinco, dou risada, canto, danço,
conto piada e me entrego à vida
bebendo aos goles o que ela tem de melhor.
Às vezes estou extremamente triste.
Me entrego à decepção e refletindo sobre mim
me acho extremamente inútil,
extremamente descompromissada,
extremamente desfocada,
extremamente preguiçosa...
Tento entender o porquê de não me dedicar a meus objetivos,
Acabo por traçar novas metas,
Abandono meus sonhos para logo voltar correndo à eles
E começar tudo de novo,
Extremamente empolgada.
Tem horas que sou extremamente louca.
Faço o que me dá vontade,
Sou inconsequente, irresponsável.
Vivo completamente no limite,
Quebro as leis, esqueço as regras.
Perco totalmente a noção do perigo:
perigo de crescer, de viver, de ser feliz.
(Perigo de perder o emprego,
De não fechar as notas,
De ficar grávida,
De morrer...)
Na ânsia de viver como se fosse o último dia
Quase sempre vivo extremamente a mil,
Dizendo ao mundo que eu amo,
Que eu vivo,
Que eu existo,
Que sou feliz,
Extremamente feliz.
E quero dividir isso com o mundo.
Quando amo,
Amo ao extremo,
Porque eu aprendi
Que se não se ama demais, não se ama o bastante.
Apaixonada,
Carrego o maior amor do mundo,
Para libertá-lo em forma de palavras,
Carícias,
Sorrisos,
Olhares,
Loucuras de amor...
Me entrego extremamente a quem amo
Para que essa pessoa
Possa me amar além do limite do céu.
E como o céu não tem limite,
Caminharemos juntos prá sempre.
Sendo extremamente felizes...
Extremamente... Para quê se contentar com o mínimo?!?