Meu companheiro blogueiro, Luiz, fez algo parecido no blog dele e pedi a permissão de copiar, por isso, a partir de hoje toda Quarta-Feira teremos o QUARTA NOTA, onde poderemos encontrar vídeos e letras de músicas diversas, desde as mais eruditas até as mais atuais... Desde que tenham algum conteúdo, claro! Porque música sem conteúdo não pode ser considerada nem música, muito menos com letra maiúscula.
E olha só... Para começar a falar desse assunto, hoje tropecei num site dedicado ao I Centenário do Disco Brasieliro que traz os Top 100 sucessos de cada ano desde 1902 até 2005.
http://www.hot100brasil.com/timemachinemain.html
Fui xeretar o que estava tocando de bom no ano que nasci, 1979, e a primeira música da lista é um clássico: O Bêbado e o Equilibrista. Para tanto resolvi que esta seria a música a inaugurar o "Quarta Nota". Com vocês, a eterna Elis Regina, numa de suas maiores interpretações.
O BÊBADO E O EQUILIBRISTA
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel,
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu,
Chupavam manchas torturadas, que sufoco!
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil.
Meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete.
Chora a nossa pátria mãe gentil,
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar...
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel,
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu,
Chupavam manchas torturadas, que sufoco!
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil.
Meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete.
Chora a nossa pátria mãe gentil,
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar...
2 comments:
maravilhoso começo da sessão.
e dedico pra vc toda sorte do mundo, parafraseando a própria letra em questâo:
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar...
vai fundo, minha artista de ouro!
Essa eu conheço, é muito bonita mesmo! ^^
Post a Comment