Passeio de barco nos rios de Tigre
O problema de sair de Buenos Aires foi o transporte e o tempo. Os trens demoram horrores e é uma falta de organização tremenda... Olha, se eu disser que os trens da CPTM são melhores, vão dizer que é exagero, mas confie em mim, são sim! Bom o único que é melhorzinho é o trem turístico até Tigre, porém, leva 30 minutos até lá.
A cidade estava deserta, parecia fantasma. Tem um parque de diversões que deve ser muito bacana, mas estava fechado. Os museus não ficam tão perto do centro e, pelo adiantado da hora, só nos restou o passeio de barco. Uma hora passeando por alguns rios da região começando do Delta. Vale muito a pena. Muito verde, muita água e casas de veraneio e de moradia mesmo de frente para o rio, com deck e tudo.
Depois, fomos na Feira da Fruta, onde tem o comércio da região. O legal é no final poder observar o rio... é uma paisagem muito bonita.
Até vale o passeio, mas é meio distante, não deu para aproveitar muito bem o lugar. O ideal mesmo era vir em um fim de semana para poder visitar tudo.
Quando voltamos, fomos jantar em um restaurante bem legal chamado Niña Bonita. Matei minha vontade de macarrão comendo um belo Tallarini a Bolognesa, enquanto o Rodrigo encarou o Lomo acompanhado de salada mista.
Em Nuñez não fizemos nada além de visitar o estádio. Não tinha uma visita completa disponível hoje, como fizemos na Bombonera. Só entramos nas arquibancadas para tirar algumas fotos por 10 min. e visitamos o museu. Também não é um museu que chama a atenção como o do Boca, mas vale o passeio. Aproveitamos e almoçamos por ali mesmo.
A tarde o destino era San Martin para conhecer o estádio do Chacarita. Caminho totalmente oposto, mas vamos lá. Saímos da estação de trem e estava tudo fechado em plenas 3 da tarde. Deu até medo. Acho que eles estavam com medo por conta dos saques que estão acontecendo nos supermercados (leia aqui). Bom, fomos procurando o estádio dos Funebreros o mais rápido que pudemos... Chegamos e parecia estar tudo fechado.
Depois de rodar o estádio inteiro por fora, encontramos uma porta com campainha. O rapaz nos recebeu com um enorme sorriso e todo cordial, nos convidando a entrar e conhecer o estádio. Vibrou com a camisa do Rodrigo (uniforme 2 do Soberano), que é bem parecida com a do time da casa. Ele nos parabenizou pela vitória e disse que demos uma grande alegria a todos Funebreros. (Tigre é o principal rival do Chacarita). Além disso, o SPFC é admirado e reconhecido por essa torcida. Tanto que até na loja em que entramos para comprar água, um menino de aproximadamente 5 anos, vestindo o shorts do Chacarita reconheceu a camisa do SPFC. A moça até nos ofereceu adesivos da inauguração do estádio. Muito bacana ver isso.
Para fechar nossa viagem com chave de ouro, fomos jantar empanadas em uma das empanaderias mais tradicionais de lá: a San Juanino. Deliciosas!!! Fica na Ricoleta, bairro um pouco distante do metrô, caminhada difícil para nossos pés de 9 dias sem descanso, mas vale muito a pena.
Subindo de volta paramos na heladeria "Volta" para um último helado de doce de leite. Sei que é uma das coisas que sentirei muita falta...
Agora é arrumar malas e se preparar para voltar ao Brasil. Me despeço de Buenos Aires com uma frase que aprendi em uma dessas minhas andanças: "Eu vou, mas eu volto!"
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